Dias atrás recebi um questionário solicitado por um professor de uma universidade aos alunos para entrevistar alguém como trabalho de sua disciplina. Uma das questões era bem pertinente e diria até difícil de responder. Divido aqui a pergunta referida e a minha resposta:
Qual o sentido da vida para você?
Em primeiro lugar, gostaria de pontuar uma coisa: acredito que o sentido da vida para uma pessoa perpassa por diferentes fatores, ou seja, ao ser questionada sobre isto devo levar em consideração meu humor no momento, o contexto em que me encontro, a situação pela qual estou passando... Enfim, tudo isto conta, pois se estou passando por um momento de tristeza, de luto, pode ser que a vida não tenha sentido (ou que o sentido seja de dor, vazio...). Se estiver com alguém que gosto, a vida pode significar o compartilhamento daquele momento. Se estiver com amigos que são divertidos, que gostam de aventura posso significar a vida como intensidade. Portanto, deixando de lado as divagações, poderia dizer que neste momento atual, o sentido da vida em minha percepção poderia ser traduzido em transformações, em dialética, em construções. Ou ainda, para facilitar, hoje o sentido da vida para mim se resumiria em uma palavra: mudança. A vida só é vida, só existe, só se movimenta através da mudança. Quem não sofre mudanças, não evolui, não vive, a não ser biologicamente. Então, se me fizerem esta pergunta daqui a cinco anos (ou cinco minutos) posso não mais responder da mesma forma, pois minha resposta pode “mudar de sentido”.
Edlaine Paseto Vitorassi
Edlaine Paseto Vitorassi - Psicóloga CRP 07/22886 - CONTATO: (51) 8278-8228. Atendimeno clínico na CLINIVIVA - Clínica Multidisciplinar: Rua 17 de junho, nº 600 - bairro Menino Deus - Porto Alegre, RS. Fone (51) 3019-9630
quinta-feira, 12 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
A ARTE DE TOCAR PESSOAS...
Tocar,
Com as mãos carinhosas em um ombro triste
Tocar,
Com olhos atentos em uma voz embargada
Tocar,
Com ouvidos presentes diante de lágrimas
Tocar,
Com o silêncio acolhedor as palavras não ditas
Tocar,
Com a presença não imposta, mas companheira
Tocar,
Com uma palavra que relata toda uma história
Tocar,
Na simples permissão de ser o que se é
Tocar...
Quando se é permitido tocar.
Edlaine Paseto Vitorassi
Com as mãos carinhosas em um ombro triste
Tocar,
Com olhos atentos em uma voz embargada
Tocar,
Com ouvidos presentes diante de lágrimas
Tocar,
Com o silêncio acolhedor as palavras não ditas
Tocar,
Com a presença não imposta, mas companheira
Tocar,
Com uma palavra que relata toda uma história
Tocar,
Na simples permissão de ser o que se é
Tocar...
Quando se é permitido tocar.
Edlaine Paseto Vitorassi
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