sexta-feira, 3 de junho de 2011

REFLETINDO...

       Tenho me deparado com vários casos de pessoas que sentem um "vazio" e que relatam não conseguirem preenchê-lo. Para tentar amenizá-lo, acabam comendo demais, comprando demais, ajudando demais... e outras coisas que ultrapassam os limites necessário que devemos ter para nosso bem estar. Pois bem: Não vão nunca estar satisfeitos. Porquê?
      Temos desde que nascemos estímulos internos e externos que vão nos influeciando e construindo a imagem corporal de nós mesmos, aquela que faz com que reconheçamos o que estamos sentindo, pensando, precisando e a demanda que vem do mundo externo, principalmente das pessoas ao nosso redor. Em algum momento, porém, a demanda externa passa a ser mais influente e se não colocamos limite nela, vamos tentando suprí-la, sem ter a noção de que nunca vamos conseguir isso. Aí o vazio cresce cada vez mais...
      O pior disto, é que esquecemos das nossas necessidades, deixamos em segundo plano. Precisamos aprender a dizer não. Isso mesmo! Muitas pessoas não sabem dizer não, não reconhecem que tem limites e que nem tudo vai poder fazer pelo outro. Aliás, fazer tudo pelo outro nem sempre vai fazer bem pra ele... pode inclusive fazer muito mal...
      Você sabe reconhecer seus limites? Sabe reconhecer seus sentimentos, necessidades? Sabe se colocar em primeiro plano? Está na hora de saber o que realmente esse vazio significa...
       Beijos!!!!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

PAIS E FILHOS: AMOR COM LIMITES!

Ter um filho, para muitos, é o auge dos seus sonhos, é o maior presente que poderiam ganhar em suas vidas. É poder ver um pedaço de si mesmo crescendo, aprendendo, surpreendendo. E que fantástico imaginar que aquele ser cresceu dentro do corpo de sua mãe, onde recebeu alimentos e estímulos, que apesar de frágil é um verdadeiro guerreiro que absorve tudo o que há em sua volta para poder sobreviver!
E não há dúvidas que o amor por aquela criatura é um sentimento jamais sentido antes (pelo menos acredita-se que para a maioria dos pais, pois sabe-se do que é noticiado muitas vezes, como abandono de bebês, maus tratos...) e que chamamos este amor de incondicional. Mas o que é este amor incondicional? Será que os pais estão cientes de seu significado e consequências?
Infelizmente, há uma equívoco do significado deste “amor incondicional”, pois devido a isso os pais estão se esquecendo ou ficando com medo de dar limites aos filhos. Ouvimos muitas vezes frases do tipo: “Quero dar ao meu filho o que nunca tive” ou “Não quero que ele sofra como eu sofri” ou ainda “tenho pena, não consigo dizer não ao meu filho”. É claro que depende principalmente dos pais dar as melhores oportunidades possíveis aos filhos, mas nunca se deve esquecer que depende deles a educação, o bom comportamento, as atitudes que os filhos têm. Os pais são os RESPONSÁVEIS pelos seus filhos, sendo assim é de sua responsabilidade tomar atitudes que façam daquele ser humano em desenvolvimento uma pessoa digna, com boas atitudes e bons pensamentos e sentimentos. Neste contexto entra os limites. Amar um filho é também dar limites, é dizer a ele que uma atitude é errada (e sempre explicar o porquê), é não permitir que ele machuque um colega, que brinque com facas, que desrespeite os mais velhos ou qualquer outra pessoa, que coma doces antes do almoço e que deixe de escovar os dentes ou fuja do banho. É deixar que ele aprenda a ter frustrações, pois quando adulto ele terá que enfrentar muitas e se não souber lidar com elas, vai sofrer em demasia.
Mas você pode me perguntar: “mas os especialistas dizem que não podemos dizer muitos ‘nãos’ às crianças!” Exato, mas este é outro contexto. O que não podemos é dizer, por exemplo, a uma criança que está caminhando em cima de um muro que “NÃO pule”, devemos dizer “Fique parada”, pois o cérebro não absorve o “não” e sim o “pule”, fazendo com que provavelmente a criança aja de forma contrária ao que foi pedido a ela. É por isso que não devemos dizer muito a palavra “não” às crianças, mas isto não significa deixar de dar limites, pelo contrário. Amar um filho é também dar limites a ele.
E não venha me dizer que não tem tempo para os filhos! “ah...mas eu trabalho muito, chego cansado(a)... tenho o serviço de casa pra fazer, organizar o dia de amanhã...”. Ok, concordo. Mas meia hora ou dez minutos do seu dia olhando para seu filho, ouvindo o que ele está falando ou contando é uma obrigação como pai ou mãe, é um tempo precioso que não pode ser desperdiçado. E quando seu filho for adolescente ou adulto, ele vai ter aprendido a conversar com você, não vai deixá-lo de lado dizendo que não tem tempo, vai com certeza repetir o que aprendeu com os pais, pois guarde isso: os filhos aprendem muito mais vendo do que ouvindo. Aprende muito mais com o que você faz do que com o que você diz. Dar exemplos de atitudes, portanto, é tudo!
Ame seu filho, não tenha medo de dar limites, ensine-o a respeitá-lo e o respeite. Você é o grande responsável por este ser humano, que depende muito de você!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A PESSOA MAIS ESPECIAL!!!

Quem é a pessoa mais importante da sua vida?
Essa pergunta nos leva a uma reflexão intensa... São tantos os nomes que passam na cabeça de alguns e de outros a resposta é imediata: pai, mãe, filhos, namorado (a), marido ou esposa...
E pra você? Quem é essa pessoa que merece a sua atenção, o seu cuidado, a sua admiração, a sua dedicação? Que é essa pessoa especial, que merece o seu tempo?
Quando faço esta pergunta a alguém, raramente ouço a resposta que deveria ser dada: a pessoa mais importante da minha vida sou eu mesmo (a), eu me cuido, me amo e me admiro, me dou atenção. Mas sempre colocamos outra pessoa na nossa frente, nos deixamos de lado. “Mas e meu filho? Ele é minha vida!”. Sim, ele precisa e muito de você, por isso mesmo você tem que se cuidar acima de tudo.
Esta é uma questão de AUTOESTIMA. Como anda a sua autoestima? O que é autoestima?
Aqui vai uma definição muito interessante: “O conceito envolve o que se pensa a respeito de si, os sentimentos que essas opiniões deflagram e seus reflexos nos relacionamentos afetivos, sociais e profissionais. Trata-se não só do olhar que lançamos sobre nós mesmos, mas as implicações desse juízo na vida cotidiana”. (Christophe André).
Portanto o que penso e sinto em relação a mim faz toda a diferença! Inclusive, influencia em outras áreas da minha vida, se tenho uma boa autoestima vou ter menos medo de errar, pois aprendemos e muito com nossos erros, diria que aprendemos muito mais com nossos erros do que com acertos, pois é uma forma de tentar, não desistir. “Mas o outro é melhor que eu”. Porquê? Porque ousa mais? Porque tem uma cor de cabelo diferente da minha? Porque é mais alto? Porque sabe contar piadas? Qual é o motivo de alguém ser melhor do que eu? Temos esta tendência a comparações, mas nos esquecemos que ninguém é igual a nós, somos únicos e aí está o ponto que nos faz especiais: somos únicos. E depende exclusivamente de nós o que acontece na nossa vida. Tudo é nossa escolha: se eu trabalho em algum lugar que não me satisfaz foi escolha minha, pois não batalhei o suficiente para mudar esta minha realidade. “Ah, é fácil falar!”. Sim, e também é mais fácil reclamar do que agir. Você pode mudar, melhorar a sua vida, só depende de você. Você é mais capaz do que pensa!
Você é especial, merece sua atenção, seu carinho. Ame-se!
Comece agora, vale a pena!